25 de março de 2011

História do Volkswagen New Beetle (Novo Fusca) (Mania de Carros)

O Volkswagen New Beetle é a reedição do muito consagrado do antigo Volkswagen Fusca/Carocha (Old Beetle, Bug, Coccinelle, Vocho, Escarabajo, Käfer, Kever, Fusca).
O New Beetle nasceu como um estudo de design, que recebeu o nome-código Concept 1, sob as formas do antigo Fusca, mirando uma reedição do popular Volkswagen, já que a imagem da fábrica ainda estava bastante vinculada ao Fusca. O projeto do novo carro ficou a cargo dos estúdios californianos da Volkswagen.
Em 1998, após a reformulação do Volkswagen Golf europeu, que, à época, chegou a sua 4a. geração, a Volkswagen se utilizou da plataforma e mecânica deste para originar o novo Fusca/Beetle.
E assim aconteceu, em 1998, o mundo conheceu o New Beetle, com formas idênticas ao antigo Volkswagen Fusca, porém, com mecânica, suspensão e plataforma do Volkswagen Golf de 4a geração. Dessa forma, o antigo motor traseiro refrigerado a ar, de cilindros contrapostos (boxer) e em posição longitudinal do Fusca foi deixado de lado em favor de um propulsor dianteiro refrigerado a água, de configuração em linha e em posição transversal.

Vista frontal
O carisma do carro original se manteve, o que confere um apelo emocional de venda, porém, o preço alto evita que o novo VW venda de forma tão avassaladora quanto o seu antecessor, pois o New Beetle nem de longe é um carro popular, já que conta com refinamentos como banco de couro, direção hidráulica, câmbio automático, ar-condicionado, air-bags e reforços estruturais que absorvem e distribuem a energia de um impacto em caso de acidentes.
O New Beetle é fabricado na planta da Volkswagen de Puebla, no México, onde, por 5 anos conviveu com o Fusca tradicional, que era montado na linha artesanal ao lado da linha robotizada onde o Beetle é até hoje produzido, até que o velho Vocho, nome do Fusca no México, deixou de ser produzido, em meados de 2003, quando o New Beetle se tornou o sucessor legítimo (ao menos na aparência e lembranças) da lenda do Carro do Povo.

Versão Cabriolet
Existe ainda uma versão Cabriolet (conversível) do New Beetle, com capota de lona, reeditando também as linhas do clássico Fusca Cabriolet produzido em conjunto pela Karmann e Volkswagen até 1979. Como predicados, essa versão traz um discreto friso cromado nas laterais e, quando arriada, a capota fica deitada de forma elegante sobre a traseira do carro, pois não é camuflada pelo porta-malas.
Em 2006, o New Beetle recebeu uma leve reestilização, a primeira em 8 anos, e permance sendo exportado para a América do Norte, América Latina e Europa.
Atualmente, a gama de motores do New Beetle compreende um 1,4l, 1,6l, 1,8l, 1,9lTDI a diesel turboalimentado, 2,0l e 2,5. Todas as versões tem a opção de câmbio automático com tiptronic. A versão exportada para o Brasil é a com propulsor 2,0l, com opções de câmbio mecânico e automático, em versão comum, de teto rígido, e Cabriolet. Para 2010, a Volks preparou uma versão de despedida para o New Beetle, a versão Final Edition, que será exatamente igual ao Sedan Última Edición, versão final do Fusca no México. Uma nova geração estará pronta em 2011 (para o hatch) e 2012 (para o cabriolet).

Curiosidades

  • O New Beetle mantém, além do design, algumas características do Vw Sedan, como duas alças na coluna central entre os bancos dianteiros e traseiros, uma alça no painel em frente ao banco do carona (ao lado do motorista), e um irreverente vaso para flores ao lado do volante, como nos primeiros Fuscas produzidos na Alemanha até a década de 1950.
  • Por muito pouco o New Beetle não seria produzido. Após a apresentação do Concept 1 em 1994, a Volkswagen divulgou informação de que não tinha intenção de produzir o carro. Pouco tempo depois, dadas as pressões do público, a fábrica alemã voltou atrás e pôs o modelo em produção.
  • A modernização que atingiu o New Beetle também acabou com outra característica do Vw Sedan, o chassis separado da carroceria. O New Beetle usa estrutura monobloco, onde chassis e carroceria são uma única peça.
  • Além de repartir a plataforma (esquema de fixação de motor e suspensão) com o Volkswagen Golf de 4a geração, hoje descontinuado na Europa, o New Beetle também repartia a plataforma com o Audi A3 de 1a geração, hoje também já descontinuado na Europa em favor da sua segunda geração.
  • Em razão do motor dianteiro e transversal, o New Beetle também abandonou a conhecida tração traseira do Vw Sedan.
  • No dia 22 de novembro de 2010, a apresentadora estadunidense Oprah Winfrey, durante uma edição especial de Natal do seu programa no qual ela dá presentes para toda a plateia, resolveu, em parceria com a VW, dar para cada um da plateia um exemplar da segunda geração do New Beetle, meses antes de seu lançamento oficial, previsto para Maio de 2011; mas a aprentadora chegou a mostrar uma prévia de como vai ser o modelo, exibindo a sombra de um protótipo vindo da Alemanha. Em vista disso, os ganhadores só receberão o carro na data apresentada.
Volkswagen Fusca (New Beetle)
New beetle amarelo1.jpg
Nome(s)
alternativo(s):
Novo Fusca
Novo Fusquinha
Bjalla
Construtor:Volkswagen
Produção:10/19977/2010
Antecessor:Volkswagen Fusca
Tipo de Carroçaria:Hatchback
Motor:
1.4L I4 16 válvulas
1.6L I4
1.8L I4
1.9L I4 TDI
2.0L I4
2.3L VR5 20 válvula
2.5L I5 20 válvulas
3.2L VR6 32 válvulas (RSI)
Caixa de velocidades:5 Marchas , Manual
Comprimento (mm):4,12m
Largura (mm):1,72m
Altura (mm):1,50m
Modelos relacionados:Volkswagen Golf
Audi TT
Modelos similares:Chrysler PT Cruiser

21 de março de 2011

História da Honda XLX 350R (Mania de Carros)

A XLX 350R é uma motocicleta fabricada pela Honda. Foi substituída pelo modelo NX 350 Sahara.

Ficha Técnica

Propulsor

Motor: 339 cc, 4 tempos, 1 cilindro, refrigeração a ar, comando de válvulas (4) no cabeçote
Potência: 30 cv a 7.500 rpm
Alimentação: 1 carburador de 34mm
Lubrificação: forçada, cárter úmido
Ignição: eletrônica
Partida: pedal
Transmissão: 6 marchas

Dimensões

Comprimento: 2.085 mm
Largura: 855 mm
Altura do assento: 860 mm
Peso à seco: 135 kg

Suspensão e freios

Suspensão dianteira: garfo telescópico, curso de 215 mm
suspensão traseira: mono-amortecedor Pro-Link, curso de 190 mm
Freio Dianteiro: disco de 255 mm
Freio Traseiro: tambor de 130 mm
Pneus: 3.00 x 21 (dianteiro), 4.60 x 17 (traseiro)

Capacidades

Tanque de combustível: 14 litros

Desempenho

Velocidade máxima: 137 km/h
0 a 100 Km: 9,5 s
Consumo médio: 20 km/l

                                      Honda XLX 350R






Antecessor: Honda XL 250R
Sucessor: NX 350 Sahara

História da Honda XL 250R (Mania de Carros)

XL 250R é uma moto fabricada e comercializada pela Honda em vários países do mundo. Foi testada exaustivamente no Brasil em meados de 1982 e finalmente lançada em outubro do mesmo ano. Trouxe algumas diferenças em relação ao modelo europeu similar: foi adequada as estradas brasileiras, também adequada para gasolina brasileira (de menor octanagem e com 25% de alcool incluído) e recebeu um discreto aumento de cilindrada. Em 1984 foi substituída pela XLX 250R, modelo com peças totalmente nacionalizadas.
A primeira vista da motocicleta torna-se evidente o avançado projeto (em 1982): dupla saída de escapamento - demonstra que possui 4 válvulas no monocilíndrico -, suspensão Pró-Link, descompressor automático no pedal de partida, corrente autolubrificada, suspensão dianteira a ar, tanque em formato "vulcão" e carenagem para enduro. Devido a estes atributos a XL 250R tornou-se logo um grande sucesso de mercado, sendo durante anos um modelo único no Brasil, uma Trail de média cilindrada com motor 4 tempos.
A moto possui estética agressiva e atualizada, para seu tempo, seguindo as tendências da maioria das fora-de-estrada de projeto japonês, com dimensões até exageradas para a cilindrada, se comparada com modelos de passeio da mesma categoria. O pedal de partida desce fácil, ajudado pelo descompressor, que automaticamente libera a saída de gases pelo escape, tornando seu funcionamento mais macio. Em motos 4 tempos de um único cilindro, geralmente o pedal de partida é pesado, daí a colocação de um descompressor na XL, acionado pelo próprio pedal de partida.
A XL 250R pega fácil e os poucos contra-golpes durante a partida a frio não chegam a ser desconfortáveis devido à ação do descompressor. Já nos primeiros quilômetros, a XL se mostra confortável, com uma posição adequada para pilotar e bastante maleável em trânsito urbano intenso. Os comandos estão todos à mão e basta se acostumar com sua altura elevada para de adquirir confiança. O banco(assento), possui um estofado bastante macio, bom para pilotagem em cidade e mesmo no Trail. Porém, em percursos mais longos, a espuma cede e depois de algumas horas no guidão o banco se torna incômodo.
Para quem está habituado a dirigir modelos Trail com motor 2 Tempos, o motor 4 tempos da XL parecem estranhos no início da pilotagem. Apesar das seis marchas, não é necessário trocá-las constantemente, pois o motor é bastante elástico, com um excelente torque em baixa rotação. A moto responde bem até mesmo quando o motor está próximo da marcha lenta. Este torque é bastante linear, alcançando bem as rotações mais elevadas sem um "pico" de torque, como ocorre nas motos de motor 2 Tempos, quando o motor "dispara" e a roda dianteira vai para o ar, se a moto estiver engatada em primeira ou segunda marcha.
No asfalto os freios respondem bem (são a tambor, tipo enduro, ocupando apenas metade dos eixos traseiro e dianteiro) e a suspensão é firme e confortável. O desenho dos pneus permitem uma boa aderência no asfalto, considerando que são motos Trail, também apropriadas para o fora-de-estrada.

Na estrada

Pista dupla, asfalto liso… não parece ambiente para uma moto enduro. No entanto, a XL se comporta quase como um modelo de passeio. Suas acelerações são rápidas, a velocidade máxima é bastante aceitável (128 km/h com o piloto sentado [1] e 132 km/h com o motociclista deitado [1]) e o consumo rodando a 80 km/h,[1] ficam em torno de 30 km/l para um motociclista cuidadoso. A altura do solo chega a dar uma certa insegurança inicial, sobretudo em alta velocidade e/ou curvas muito inclinadas. O pára-lama dianteiro - devido ao desenho e também ao plástico moldado de que é feito - vibra em velocidades acima de 100 km/h, fazendo um pouco de ruído e gerando alguma vibração ao guidão. Já o motor tem baixo nível de vibração, apesar de monocilíndrico. A pequena carenagem, quase de efeito estético, chega a auxiliar na penetração aerodinâmica quando se pilota deitado. A sexta marcha (over drive, praticamente uma sobre-marcha) faz o motor cair de giros e trabalhar em menor rotação. Rodando em sexta marcha em velocidades abaixo de 100 km/h, o conta-giros indica 4 ou 5 mil rotações. Desta forma, além de aliviar o motor, aumentando sua vida útil, consegue-se ótimas médias de consumo, principalmente porque o torque em baixa rotação é suficiente para manter velocidade, sem exigir a quinta marcha em qualquer subida.
O funcionamento das suspensões é firme e preciso e não há tendência de afundamento da dianteira em frenagens mais fortes, devido ao garfo dianteiro, que além do óleo convencional, também sob pressão como elemento amortecedor.
Velocidades de até 100/110 km/h podem ser usadas constantemente no asfalto sem que a moto se mostre inadequada. Apenas acima de 120 km/h é que a penetração aerodinâmica se torna um pouco estranha, devido à grande área frontal e altura desta superfície de ataque contra o ar. Nestas condições, as manobras se tornam lentas, com um certo atraso de obediência dos comandos. Porém, estas características são comuns em motos Trail que ultrapassam os 120 km/h, o que geralmente é acentuado pelo uso de aro 21 polegadas na dianteira.

Na terra

Estrada de terra, manchas de areia, corcovas.. A XL encontra seu local preferido. Enquanto ela mantinha 70/80 km/h em estradas sem asfalto, motos passeio mal conseguiam passar dos 40 km/h. A aderência dos pneus e o funcionamento da suspensão se torna muito eficiente e mesmo em curvas rápidas com derrapagem o controle da moto é total. A suspensão traseira se mostra um pouco dura depois de alguns quilômetros, mas o lubrificante garante uma regulagem na tensão da mola do Pró-Link para torná-la mais confortável. O garfo dianteiro pode ser calibrado em postos de gasolina, e a pressão do ar se encarrega de adequá-la ao piloto ou ao tipo de uso. O curso da suspensão, tanto na dianteira como na traseira, é suficiente para a terra ou até saltos.
Sem dúvidas, as pequenas estradas de terra são o melhor terreno para a XL, que, nestas condições, consegue unir velocidade com segurança e conforto. Seu consumo não se altera muito, pois não é necessário acelerar mais ou usar marchas muito reduzidas, sendo possível fazer médias em torno dos 24 km/l. Mesmo com chuva intensa, a XL 250R se comporta com tranquilidade e a aderência só fica comprometida em longos alagadas em velocidade elevada. Mesmo assim, a vedação do motor se mostra excelente, com a moto enfrentando 50 cm de profundidade de água sem que o motor chegue a ratear.
Saindo da estrada e enfrentando pequenas trilhas, a XL continua com um comportamento uniforme e adequado. A relação da primeira e segunda marcha é bastante curta permitindo enfrentar subidas bastante íngremes sem uso da embreagem. Pilotando em pé, a maleabilidade continua boa, sendo fácil encontrar boa posição para controlar a moto. Porém, quando terminam as trilhas e a moto começa a enfrentar o Trail "pesado", isto-é, fazendo seu próprio caminho em meio ao mato, barrancos e outros obstáculos, a XL mostra algumas limitações. Seu pelo um pouco elevado (em torno de 140 quilos em ordem de marcha, abastecida) torna a pilotagem um pouco cansativa. Da mesma forma, quando o terreno não é muito aderente, os 22cv da potência máxima não conseguem levantar a frente com facilidade, fazendo algumas manobras difíceis, como é caso de um salto inesperado. Este peso também é justificado pelo uso de um motor 4 tempos e também pelo fato da estrutura básica ter um projeto para motores de 250cc3 e 500cc3, como ocorre nas versões européias da XL.

Desempenho e consumo

Velocidade máxima (motociclista sentado): 128,0 km/h [1]
Velocidade máxima (motociclista deitado): 132,0 km/h [1]
Consumo em estrada e cidade: 25,0 km/l [1]

Motor

Motor: Monicilíndrico, 4 tempos, refrigerado à ar, duplo comando no cabeçote, 4 válvulas.
Cilindro: em aço com camisa de aço inclinado para frente.
Cilindrada: total de 248cc3, pistão de 74mm de diâmetro com 57,8mm de curso.
Taxa de compressão: 9,3 : 1.
Carburador: Carburador de fluxo horizontal com 30mm de venturi.
Ignição: Sistema de ignição eletrônica, utiliza C.D.I. Fonte de carga da bateria provém do magneto. Sistema de partida primária do motor à pedal.
Lubrificação: Forçada por bomba tracoidal.
Filtro de ar: Espuma de poliuretano.

Transmissão

Sistema de redução primária: Por engrenagem.
Relação de redução primária: 2,379.
Sistema de redução secundária: Por corrente.
Relação de redução secundária: 44/14 (3,143).
Embreagem: Banhada a óleo.
Tipo de caixa de marchas: Engrenamento constante, 6 marchas à frente.
Sistema de operação: Operação com pedal do lado esquerdo.
Relação de transmissão:
1ª (Primeira): 2,307
2ª (Segunda): 2,111
3ª (Terceira): 1,590
4ª (Quarta): 1,280
5ª (Quinta): 1,074
6ª (Sexta): 0,931 (over drive)

Dimensões e pesos

Comprimento total: 2.170mm
Largura total: 865mm
Altura total: 1.270mm
Distância entre eixos: 1.385mm
Vão livre mínimo: 280mm
Ângulo de inclinação: 28° 30'
Avanço: Não disponível
Peso: Líquido (seco) de 128 kg.
Peso: Om ordem de marcha 140 kg.
Raio de giro mínimo: Não disponível
Pneus
Dianteiro: 3.00 X 21 4 PR; pressão de 21 libras/Pol2.
Traseiro: 4,60 X 17 - 4 PR; pressão de 21/24 libras/Pol2.
Suspensão
Dianteira: Garfo telescópico (Ceriani)
Traseiro: Braço oscilante triangular
Amortecedores
Dianteiro: Óleo-pneumático com regulagem de pressão de ar (230mm de curso)
Traseiro: Pro-Link com único amortecedor, mola helicoidal com regulagem de pressão (190mm)

Outros

Ignição: Sistema elétrico de 12 volts com bateria, Ignição transistorizada tipo CDI.
Diagrama de válvulas:
  • Admissão: Abre a 5° apms, fecha a 30º dpmi
  • Escape: Abre a 35° apms, fecha a 5º dpms
Folga de válvulas:
  • Admissão: 0,05 mm
  • Escape: 0,10 mm
Marcha lenta: 1.200 rpm
Cores: Vermelha e branca

Desempenho

Velocidade máxima: 130 km/h
Aceleração: De 0 a 100 km/h 10,5 s

Honda XL 250R
XL 250R 1982
FabricanteHonda
Produção1982-1984
TipoMoto Trail
Motor248cc3, monocilíndrico, 4 tempos refrigerado à ar
Potência22cv a 7.500 rpm
Torque2,1 kgfm a 7.000 rpm
Transmissão6 marchas
SuspensãoD: Garfo Telescópico
T: Braço Oscilante (Monocross).
FreiosD: Sistema de tambor de acionamento mecânico.;
T: Sistema de tambor de acionamento mecânico.
PneusD: 3.00 X 21 4 PR;
T: 4.60 X 17 4 PR
Tanque12L com reserva de 3L

18 de março de 2011

História da Honda (Mania de Carros)

Honda Motor Company, Limited (em japonês: 本田技研工業株式会社 Honda Giken Kōgyō Kabushiki Kaisha?, Instituto Honda de Pesquisa Tecnológica Companhia Limitada) é um dos mais importantes fabricantes de automóveis e motocicletas do mundo. Fundada por Soichiro Honda, um jovem sonhador e realizador que desde a infância mostrava-se um visionário do seu tempo. Com isso surgiu o lema: "The power of dreams" (em português, o poder dos sonhos).[1] Embora seja uma empresa sediada no Japão, a Honda exporta os seus veículos para o mundo inteiro.

Brasil

Em 26 de outubro de 1971 começa a funcionar a Honda Motor do Brasil Ltda., responsável pela importação e distribuição dos produtos Honda no País. No ínicio apenas motocicletas, dois anos mais tarde também produtos de força.

Primeira Fábrica

Em 1974, a Honda adquiriu um terreno de 1 milhão e 700 mil metros quadrados em Sumaré, no interior do estado de São Paulo, para instalar a fábrica de motocicletas. Um ano depois, o governo vetou a importação de motocicletas, o que forçou a Honda a antecipar seu projeto e construír sua fábrica em "Manaus"(AM). A grande vantagem desta fábrica é a localização na Zona Franca, permitindo importar componentes do Japão com preço competitivo. Tendo Pelé como garoto-propaganda, começa em setembro de 1976 a produção da Honda CG125, moto urbana de mecanica simples. Em 1977, eram fabricadas 34 mil motocicletas no mercado brasileiro e a Honda já respondia por 79% deste total. Em 1981 foi produzida na fábrica de Manaus a primeira motocicleta a álcool do mundo, uma CG 125. Atualmente, segundo a ABRACICLO (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) a Honda produziu no Brasil no ano de 2005 um total de 981.590 motocicletas, o que corresponde a 80,9% da produção brasileira. O índice de nacionalização de uma CG 150 Titan é de 95%.

Segunda Fábrica

No ano de 1992 a Honda iniciou a importação de automóveis para o Brasil. Inicialmente com a comercialização do modelo Accord e após do Accord Wagon, Civic Sedan, Civic CRX, Prelude e o Civic esportivo hatchback. Com uma boa perspectiva a Honda decide construir uma fábrica de automóveis no terreno que mantinha há mais de 20 anos em Sumaré. Em 3 de junho de 1996 começam as obras da nova fábrica, que foi inaugurada em 6 de outubro de 1997, com capacidade para produzir 15 mil unidades do modelo Civic Sedan por ano. Em 2005, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores) foram emplacados 57.039 veículos da marca no Brasil. O plano é continuar expandindo a fábrica de Sumaré até atingir as 100 mil unidades anuais.

Automóveis

A Honda disponibiliza uma vasta gama de automóveis. Entre estes os modelos Civic, Prelude, Hr-v, Crx, Cr-v, Nsx, Accord, Element, Integra, Beat e o emblematico S2000 entre outros. A marca japonesa possui ainda os modelos Insight, IMA(integrated motor assist), e o mais recente Hybrid, sendo estes últimos modelos carros assistidos por motor electrico. Ultimamente, tem se destacado os novos modelos Fit. Trata-se de um modelo mais acessível ao público, sendo que a sua autonomia é grande em relação ao consumo de combustível. Em fevereiro de 2005, o Honda Fit passou a contar também com a motorização de 1.5 litros. Em novembro de 2006 foi lançado o modelo Fit a gasolina e a álcool. No ano de 2008 a montadora começou a produzir carros movidos a hidrogênio, sendo a primeira no mundo a realizar este feito.

Competição

A Honda participou ou participa de diversos campeonatos motorizados, como a Formula 1 (até 2008), Indy Car, Moto GP, SuperSport, Motocross, Trials, MTB, HRC e Superboats.

Projetos Avançados - ASIMO

ASIMO, Advanced Step In Mobility, é um robô que pode carregar até 1/2 kg (versão 1,30 m) e 10 kg (versão 1,80 m) e que pode realizar algumas ações como andar, correr e subir escadas, à semelhança de um ser humano.

Modelos de Automóveis



Modelos de Ciclomotores e Motonetas (Scooters)


Modelos de Motocicletas












Modelos de Quadriciclos

12 de março de 2011

História do Robert Ley (Criador 2 da Volkswagen (Ajudou o Ferdinand Porsche a criar a Volkswagen) ) (Mania de Carros)

Robert Ley (Niederbreidenbach, 15 de fevereiro de 1890Nurembergue, 25 de outubro de 1945) foi um político nazista, chefe da Frente Alemã de Trabalho durante o governo de Adolf Hitler. Preso ao final da guerra em Nuremberg por crimes de guerra cometeu suicídio durante o julgamento.
Após estudar química nas universidades de Jena e Bonn, Ley alistou-se no exército alemão no início da Primeira Guerra Mundial e passou dois anos na artilharia enquanto fazia treinamento para piloto da Força Aérea. Em 1917 seu avião foi abatido sobre a França e ele se tornou prisioneiro até o fim da guerra. Na queda, sofreu diversos ferimentos na cabeça, o que se acredita tenha provocado danos cerebrais permanentes, pois a partir daí e pelo resto da vida ele passou a exibir uma gagueira constante, surtos de comportamento errático e se tornou alcoólatra.
Após a guerra voltou à Alemanha e conseguiu o doutorado em química, passando a trabalhar no ramo alimentício da gigante alemã IG Farben, em Leverkusen, no vale do Ruhr. Angustiado e enraivecido com a ocupação da região pela França em 1924, Ley tornou-se um ultra-nacionalista e se juntou ao Partido Nazista, logo após ouvir o discurso de Adolf Hitler em seu julgamento, que se seguiu ao Putsch de Munique. O ano de 1925 o encontra como Gauleiter do distrito sul do Reno e editor de uma violento jornal anti-semita.
Em 1931 ele foi trazido a Berlim por Hitler, que lhe entregou a chefia da organização do partido, após a demissão de Gregor Strasser, figura importante do nazismo caída em desgraça após violentas disputas internas pelo poder com Hitler. Seu currículo pobre e a experiência como líder de uma grande classe trabalhadora no Ruhr significavam que ele parecia pertencer a uma ala socialista do partido, a que Hitler sempre se opôs, mas sua lealdade nunca foi questionada, o que lhe valeu a proteção do Führer contra o antagonismo de outros integrantes do partido, que o achavam um bêbado incompetente.
Quando se tornou chanceler da Alemanha em janeiro de 1933, Hitler o levou para Berlim e em abril, com a dissolução dos sindicatos pelo Estado, lhe entregou a chefia da Frente de Trabalho Alemã (Deutsche Arbeitsfront), que se tornaria um simples braço do Estado na função de procurar uma maior eficiência e disciplina dos trabalhadores alemães para servir as necessidades do regime, particularmente na massiva expansão da indústria de armas.
Estabelecido no comando da DAF, Ley começou uma vida de abusos exagerada até para os padrões do regime nazista. Além de generosos salários e bônus, ele embolsava fundos da Frente para seu próprio benefício. Em 1938, possuía uma luxuosa propriedade em Colônia e villas em diversas cidades alemães, uma frota de carros, uma linha de trens privada e enorme coleção de obras de arte.
Ao mesmo tempo, aumentava seu tempo dedicado à bebida e as mulheres, o que o levou a cenas de embaraço público diversas vezes. Em 1942 sua segunda mulher suicidou-se com um tiro na cabeça após uma discussão sobre bebida. Seus subordinados passaram a exercer a liderança administrativa de Frente em seu lugar e ela se tornou um centro notório de corrupção, tudo pago pelas contribuições compulsórias dos trabalhadores alemães.

Guerra

Robert Ley sempre esteve ciente de que o objetivo central do Terceiro Reich e de sua liderança na DAS era preparar a Alemanha para a guerra. Num discurso em 1939 ele enfatizava que “nós, nacional-socialistas temos monopolizado todos os nossos recursos e energias durante os últimos sete anos, para estarmos bem equipados para o supremo esforço da batalha.
Com o início do conflito, sua importância começou a decair; a militarização da força de trabalho e a diversificação dos recursos de mão-de-obra para a guerra reduziram bastante o papel da DAS. Seu alcoolismo e comportamento bizarro passaram ser menos tolerados e ele foi suplantado pelo Ministro do Armamento Albert Speer como chefe da força de trabalho alemã. A medida que os trabalhadores alemães eram cada vez mais conscritos nas forças armadas, trabalhadores estrangeiros, primeiro “convidados”da França, depois trabalhadores forçados da Polônia, Ucrânia e outros países do leste eram trazidos para os substituírem. Ley exerceu papel de destaque nesse programa, mas acabou sendo suplantado por Fritz Sauckel, que foi nomeado Plenipotenciário Geral da Força de Trabalho alemã.
Ele também esteve profundamente implicado no uso do trabalho escravo estrangeiro na Alemanha; em 1942 participou de um encontro com líderes da indústria de carvão, onde a questão central era “como tratar os russos” e Ley, bêbado, discursou conclamando os líderes mineiros a usar técnicas duras de disciplina contra seus trabalhadores estrangeiros.
Apesar de suas falhas de caráter, ele continuou sendo considerado por Hitler e até os últimos dias de guerra ainda fazia parte do círculo íntimo em volta do ditador alemão, junto com Martin Bormann e Joseph Goebbels.

Prisão e suicídio

Em termos gerais, ele tinha conhecimento do programa nazista de extermínio dos judeus, apesar de não ter tido papel significante nele a despeito da violenta retórica anti-semita demonstrada em seus discursos. Em 1941, compareceu a uma reunião com Speer, Bormann e Keitel, na qual Hitler mostrou seus pontos de vista sobre a questão judaica, deixando claro que pretendia realizar o “desaparecimento” dos judeus de um modo ou de outro.
Com o colapso da Alemanha em 1945, foi uma das poucas figuras do governo que se manteve fanaticamente leal ao Führer, participando de sua festa de aniversário em 20 de abril, no bunker de Berlim. No dia seguinte, viajou para a Baviera, na expectativa de que Hitler pudesse fazer do local seu último posto de defesa, mas quando o Führer se recusou a deixar a capital, foi para sua mansão em Berchtesgaden, onde foi preso por soldados americanos em 16 de maio de 1945, dando uma identidade falsa; identificado por um antigo desafeto do regime nazista, tentou se suicidar mas foi impedido.
Levado como réu ao Julgamento de Nuremberg junto a outros grandes líderes nazistas, Ley foi indiciado por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e conspiração para começar uma guerra de agressão em violação a tratados internacionais.
Indignado por estar sendo tratado como criminoso, ele declarou ao psiquiatra da prisão:
Cquote1.pngseria mais justo que todos fossem colocados frente a um muro e fuzilados como perdedores da guerra, está bem, vocês venceram, mas é inadimissível serem trazidos a um tribunal como c-c-c.. (nota:ele era gago) nem consigo pronunciar a palavra cri..cri..criminoso!Cquote2.png

Em 25 de outubro de 1945, quatro dias após ser indiciado no tribunal, Robert Ley conseguiu se enforcar na prisão, usando um laço de forca feito de toalhas amarradas ,pendurado num cano do banheiro da cela.

Robert Ley
Robert Ley

Flag of Germany 1933.svg
Nascimento15 de fevereiro de 1890
Niederbreidenbach
Morte25 de outubro de 1945 (55 anos)
Nuremberg
Nacionalidadealemão
CargoChefe da Frente de Trabalho da Alemanha
(Deutsche Arbeitsfront)

História do Ferdinand Porsche (criador 1 da Volkswagen) (Mania de Carros)

Professor Doktor Ingenieur Honoris Causa (Dr. h.c. Ing.) Ferdinand Porsche (3 de setembro de 187530 de janeiro de 1951) foi um engenheiro automotivo austríaco famoso durante sua carreira pelos projetos inovadores, e famoso nos dias de hoje pelo desenvolvimento do Volkswagen Fusca. Juntamente com seu filho e equipe, foi responsável pela construção do primeiro Porsche 356 - e pela fundação da própria Porsche, por consequência.
Seu nome é pronunciado em alemão "PORCH-a", e não "PORCH", e parece estar relacionado ao sobrenome checo "Boreš" [boresh] (ou vice-versa).

Juventude

Porsche nasceu em uma família de língua alemã na cidade de Maffersdorf (Vratislavice nad Nisou), região da Boêmia, Áustria-Hungria. Seu local de nascimento é hoje parte da cidade de Liberec, República Checa. Porsche é mais conhecido pelo desenho do primeiro Volkswagen Käfer (no Brasil conhecido como Fusca, e em Portugal como Carocha) e por suas contribuições ao projeto de tanques de guerra alemães, modelos Tiger I, Tiger II e Elefant. Adolf Hitler condecorou Porsche em 1937 com o Prêmio Nacional Alemão das Artes e Ciências, uma das raras condecorações do Terceiro Reich.
Seu filho Ferry Porsche, é o epônimo para os automóveis Porsche, os quais, de início, foram baseados em grande parte no design do Fusca/Carocha.
Desde muito jovem, Porsche demonstrou grande aptidão para trabalhos mecânicos. Ele teve aulas noturnas na Escola Técnica Imperial (atualmente um ginásio na República Checa) em Liberec, enquanto ajudava seu pai em sua loja durante o dia. Graças a uma indicação, Porsche conseguiu um emprego com Bela Egger em Viena quando tinha 18 anos. Passou a frequentar a Universidade daquela cidade sempre que podia. Excluindo-se as aulas que teve ali, Porsche não teve nenhuma educação superior em engenharia.

Primeiros modelos


Ferdinand Porsche em 1900.
Após 5 anos de trabalho com Bela Egger, Porsche trabalhou com o fabricante de carruagens local Jakob Lohner & Co. Ele se sentira atraído pela nascente indústria automobilística, e Jakob Lohner começou a construir automóveis em 1896 sob o comando de Ludwig Lohner no subúrbio vienense de Floridsdorf.
Seu primeiro projeto, lançado em 1898, ficou conhecido como "Sistema Lohner-Porsche", uma carruagem movida por um motor de combustão interna e com um sistema de direção híbrido, composto de quatro motores elétricos montados nas rodas. Eles apresentaram o carro na Exposição Universal de 1900 em Paris. A carruagem, que atingia 56 km/h, quebrou vários recordes de velocidade na Áustria, e também venceu o rali de Exelberg em 1901, dirigida pelo próprio Porsche. Posteriormente foi melhorada com motores Daimler e Panhard, mais potentes, que lhe deram outros recordes de velocidade. Mais de 300 carruagens Lohner-Porsche foram vendidas ao público. Em 1905, Porsche foi agraciado com o Prêmio Poetting como o mais destacado engenheiro automotivo austríaco.
Em 1902, Porsche fez o serviço militar. Serviu como motorista ao arquiduque Francisco Fernando, príncipe cujo assassinato desencadearia a Primeira Guerra Mundial na década seguinte.
Em 1906 a Austro-Daimler recrutou Porsche como seu projetista chefe. O veículo mais famoso de Porsche na Austro-Daimler foi construído em 1910, e homenageava o príncipe Heinrich, irmão do Kaiser Guilherme II. Examplares deste modelo aerodinâmico com motor de 85 HP (63 kW) chegaram nos três primeiros lugares, e o modelo tornou-se mais conhecido pelo apelido "Prince Henry" e não por seu nome original, "Modell 27/80".
O principal negócio da Austro-Daimler, porém, era a fabricação de armas de guerra: caminhões, canhões motorizados e aviões. Porsche tornou-se gerente geral da empresa em 1916 e recebeu um grau honorífico de doutor, "Dr. techn h.c." da Universidade Técnica de Viena em 1917 (daí o "Dr. Ing h.c" em seu nome, que significa "Doktor Ingenieur Honoris Causa"). Porsche continuou a construir automóveis de competição com êxito, ganhando 43 de 53 corridas com o seu modelo de 1922. No ano seguinte, saiu da Austro-Daimler após divergências sobre os rumos futuros no desenvolvimento dos automóveis.
Alguns meses depois ele começou a trabalhar como diretor técnico na Daimler Motoren Gesellschaft, em Stuttgart, a qual já na época era um importante pólo automotivo. Ele recebeu outro doutorado honorário da Universidade Técnica de Sttutgart por seu trabalho na Daimler, e posteriormente um título honorário de professor. Ainda na Daimler Motoren, ele desenvolveu diversos projetos de automóveis de corrida, que dominaram as competições dos anos 1920.
Em 1926 a Daimler Motoren Gesellschaft e a Benz & Cie fundiram-se na Daimler-Benz, e seus produtos em conjunto passaram a serem conhecidos como Mercedes-Benz. O conceito de Porsche sobre um automóvel Mercedes-Benz pequeno e de baixo peso, entretanto, não teve aceitação pela diretoria da Daimler-Benz. Ele saiu da empresa em 1929 e foi para a Steyr, mas a Grande Depressão trouxe o colapso desta última e Porsche terminou desempregado.
Em abril de 1931 Porsche fundou sua própria empresa de consultoria, Dr. Ing. h.c. F. Porsche GmbH, Konstruktionen und Beratungen für Motoren und Fahrzeugbau em Stuttgart, para onde retornou. Sua equipe de trabalho incluía seu filho, Ferry Porsche (Ferdinand Anton Ernst Porsche). O primeiro projeto desta equipe foi o desenho de um carro médio para a fabricante Wanderer. Logo surgiram outros.

O Volkswagen e outros projetos

Conforme o negócio crescia, Porsche decidiu trabalhar em seu próprio desenho, que era uma reencarnação do pequeno carro-conceito de seus dias na Daimler-Benz em Stuttgart. Ele financiou o projeto com um empréstimo do seu seguro de vida. Posteriormente a fábrica Zündapp decidiu ajudar a patrocinar o projeto, mas perdeu interesse após conseguir sucesso com suas motocicletas. Mais tarde a automotiva NSU também decidiu patrociná-lo, porém também desistiu devido aos altos custos. Depois disso, ninguém parecia interessado num projeto desse tipo, até que Adolf Hitler incluiu em sua agenda a idéia de motorizar o país, e que todo alemão deveria ter um automóvel ou um trator no futuro. Em junho de 1934, Porsche conseguiu um contrato para construir três protótipos baseados em seu desenho. Os três carros ficaram prontos no inverno de 1936. A Daimler-Benz foi contratada para construir outros 30 protótipos. Uma nova cidade, "Stadt des KdF-Wagens" próxima a Fallersleben foi fundada para sediar a fábrica. A cidade hoje se chama Wolfsburg e ainda é a sede da Volkswagen.
Mais ou menos nessa época, Porsche desenhou um carro de corridas para a Auto Union a fim de competir com os "Flechas de Prata" (Silver Arrows) da Daimler-Benz. O carro ficou conhecido pelo nome "P-Wagen" e foi tanto inovador quanto bem sucedido.
Ferdinand Porsche se envolveu com a construção da fábrica em Wolfsburg. Ele passou seus projetos de competição para o filho Ferry. Ferdinand também aceitou outros projetos do Terceiro Reich, incluindo o desenho de tanques de guerra tais como o modelo Elefant.
Após a guerra, em novembro de 1945, Porsche foi solicitado a continuar o desenho do Volkswagen na França e para deslocar a fábrica e seus equipamentos para aquele país como reparações de guerra. Diferenças de opinião dentro do governo francês e objeções da indústria automotiva francesa abortaram esta idéia antes que se iniciasse. Ferdinand Porsche, Anton Piëch e Ferry Porsche foram presos como criminosos de guerra a 15 de dezembro de 1945. Ferry foi libertado, mas Ferdinand e Anton foram mantidos numa prisão em Dijon por 20 meses sem julgamento.
Enquanto Ferdinand esteve preso, Ferry tentava manter a empresa funcionando. Um contrato com Piero Dusio foi concluído para participação em um "Grand Prix" com o modelo 360 Cisitalia. O carro nunca participou de competições, porém o dinheiro que a Porsche recebeu foi usado para libertar Ferdinand da prisão francesa.
Eles também consertavam carros, bombas d'água e guinchos. A empresa também iniciou um novo projeto, o Porsche 356, o primeiro veículo a ter a marca Porsche. A empresa se localizava em Gmünd, na época território austríaco, onde se instalaram oriundos de Stuttgart a fim de se abrigarem dos bombardeiros aliados. A empresa começou a fabricar o Porsche 356 numa antiga serraria em Gmünd. Eles fabricaram 49 carros inteiramente à mão.
A família Porsche retornou a Stuttgart em 1949 sem saber como reiniciar seus negócios. Os bancos não lhes davam créditos pois as fábricas continuavam sob embargo americano e não podiam ser oferecidas em garantia. Assim Ferry Porsche pegou alguns dos veículos da série limitada do 356 feitos em Gmünd e visitou revendedores Volkswagen para levantar alguns pedidos. Ele solicitou aos compradores que pagassem o valor de um dos veículos como adiantamento. Ele substituiu assim o crédito bancário por adiantamentos de pagamento como fonte de recursos e escreveu uma carta ao diretor do banco agradecendo-o pela recusa.
A versão em série produzida em Stuttgart tinha uma carroçaria de aço soldada a um chassis com plataforma tubular central ao invés da carroceria de alumínio usada na pequena série feita em Gmünd. Quando Ferry Porsche reativou a empresa, ele pensava numa produção próxima de 1500 unidades. Mais de 78.000 Porsche 356 foram fabricados nos 17 anos seguintes.

Final da vida

Porsche foi posteriormente contratado pela Volkswagen para consultoria adicional, e recebeu royalties por cada Volkswagen do Tipo I (Fusca) fabricado. Isto o deixou em situação financeira confortável, pois mais de 20 milhões de unidades do carro foram produzidas.
Em novembro de 1950, Porsche visitou a fábrica da Volkswagen em Wolfsburg pela primeira vez desde o final da Segunda Guerra Mundial. Durante a visita, conversou com o então presidente da fábrica, Heinrich Nordoff, sobre o futuro do Volkswagen Fusca, o qual já estava sendo produzido em grande escala.
Poucas semanas depois, Ferdinand Porsche sofreu um derrame, do qual não se recuperou completamente, vindo a falecer a 30 de janeiro de 1951.
Em 1996, ele foi indicado para o "International Motorsports Hall of Fame", e em 1999 recebeu o título de "Engenheiro Automotivo do Século".

Ferdinand Porsche
Ferdinand Porsche
Nascimento3 de setembro de 1875
Maffersdorf, Boêmia, Áustria-Hungria
Morte30 de janeiro de 1951
Stuttgart, Alemanha
NacionalidadeAustríaco
OcupaçãoEngenheiro; Inventor do Fusca e da Volkswagen

9 de março de 2011

História do Karmann Ghia (Mania de Carros)

O Karmann-Ghia é um carro esportivo de dois lugares produzido pela Volkswagen, projetado pela empresa italiana Ghia, e construído pela empresa alemã Karmann. Cerca de 445 000 Karmann Ghias foram produzidos entre 1955 e 1974.

História

No início dos anos 1950 a Volkswagen produzia apenas o Fusca e a Kombi, típicos carros pós guerra - resistentes, sóbrios e baratos. O mundo entretanto já se recuperava da Segunda Guerra Mundial, e a demanda por carros mais elegantes e luxuosos aumentava. A Volks acabara de sair do controle britânico (1949), e de certa forma já se aventurara timidamente neste mercado, com a versão conversível do Fusca. Entretanto a gerência da Volks ainda considerava a possibilidade de oferecer um carro que levantasse a imagem da firma, atendendo plenamente a esse mercado.

A Karmann


  O logotipo da Karmann

O Fusca conversível, montado pela Karmann até a década de 1980
A versão conversível do Fusca era feita em parceria com a firma de carroceria Wilhelm Karmann GmbH, de Osnabrück, Alemanha. A história desta empresa alemã remete ao ano de 1874, em Osnabrück na Alemanha. Inicialmente especializada em carrocerias para carruagens, a Karmann celebrizou-se na Europa pelo cuidado com que seus artesãos trabalhavam madeiras raras para proporcionar os mais luxuosos e bem construídos produtos. Com o advento do automóvel, o fabricante adaptou-se para produzir com igual eficiência carrocerias para automóveis.
A primeira encomenda de 1.000 Fuscas conversíveis, em 1949, significou uma grande virada para a Karmann, que vinha passando por dificuldades financeiras.
Novos ventos sopraram na companhia. Dois anos depois, já experientes com a plataforma VW, a Karmann sugeriu à Volks o projeto de um novo coupe esportivo sobre tal plataforma.

O Estúdio Ghia e o Projeto

Karmann Ghia back.jpg
O projeto inicial apresentado pela Karmann não agradou muito aos executivos da VW. Buscando satisfazer um cliente tão importante, a Karmann procurou ajuda no estúdio italiano de design Ghia. Segundo relatos não oficiais, Luigi Segre, responsável pelo renomado estúdio, teria apresentou a Wilhelm Karmann um desenho não utilizado pela Chrysler, o coupe Chrysler Guia Special.[1] Desenhado por Virgil Exner e Mario Boano, o protótipo figurou no salão de Paris de 1952, e teria inspirado o design do coupe VW.
Tendo ou não adaptado um desenho anterior, a Ghia comprou um Fusca do importador francês Charles Laudoch, e sobre seu chassis terminou o protótipo em apenas cinco meses.[2] Daí o carro foi levado de Turim para Neuilly, França, para a garagem de Laudoch. Lá Wilhelm Karmann pode ver pela primeira vez o design, o que o deixou muito entusiasmado..[3] O carro foi levado para Osnabrück, onde foi apresentado em 16 de novembro a Heinrich Nordhoff, então presidente da Volks. Apesar de sua preocupação com o possível possível preço do carro,[2] a persuasão de Wilhelm Karmann e a necessidade de atender as demandas de mercado garantiram o sinal verde para o projeto.
Segundo o acordo fechado entre as empresas, o carro seria vendido pela Volkswagen mas produzido pela Karmann sobre a plataforma do Fusca (alargada em 30 cm, e no total o carro seria 12 cm mais longo). Após testes suplementares e refinamentos no projeto, o ferramental foi encomendado, e em julho de 1955 o coupe Volkswagen foi apresentado a imprensa. Entretanto o carro ainda não tinha nome, apenas o código "Typ 14". Após considerar alguns nomes italianos para o carro, o nome Karmann-Ghia foi escolhido, refletindo o exotismo do carro e a participação das várias empresas em seu projeto.
Em agosto de 1955[4] o primeiro Karmann-Ghia saiu da linha de montagem de Osnabrück, Alemanha. A reação do público ao curvilíneo carro foi excelente, e mais de 10.000 carros foram vendidos só no primeiro ano, surpreendendo até a própria Volkswagen.

Produção

A carroceria era feita à mão, num processo consideravelmente mais caro do que a linha de montagem utilizada pelo Fusca. Isto se refletiu no preço do carro, quase 1000 dólares mais caro. Ao invés de paralamas aparafusados como o do Fusca, os painés da carroceria eram feitos à mão, com uma liga especial e soldagem em linha. Na época apenas os carros mais luxuosos eram construídos assim, refletindo desejo da Volks em alavancar sua imagem com o carro.
Devido aos compromissos com o design, o espaço interno não era dos melhores, com pouco espaço para as pernas na frente, e pouca altura entre o banco de trás e o teto. Entretanto o interior era mais refinado que o do Fusca, com um painel protuberante, volante branco com dois raios e relógio. Havia um pequeno bagageiro atrás do banco traseiro, complementando o diminuto compartimento dianteiro.
Por utilizar a mesma plataforma do Fusca, o Karmann-Ghia herdou dele todas as configurações mecânicas, como suspensão, caixa de velocidade e freios a tambor. Utilizando o mesmo motor do Fusca, o Karmann-Ghia não oferecia um desempenho exatamente esportivo. Mesmo acompanhando a evolução dos motores do Fusca ao longo de sua produção (1500cc e 1600cc), o carro contava mais com o estilo e a confiabilidade da mecânica Volks para garantir suas vendas.
Em agosto de 1957 uma versão conversível foi apresentada, resolvendo o problema do banco traseiro (ao menos com a capota abaixada) e aumentando ainda mais o apelo do carro.
Em 1961 as grades frontais foram alargadas, e os faróis foram deslocados para cima. As lanternas foram arredondadas e alongadas. O designer italiano Sergio Sartorelli,[5] projetista do futuro Karmann-Ghia#Typ 34#Typ 34, participaria de muitas reestilizações do modelo durante sua produção.
Em 1966 o motor 1300cc passou a equipar o modelo, elevando a potência final para 40 cv e 128 km/h de máxima. Entretanto já em 1967 o motor 1500 foi disponibilizado, com 44 cv e 138 km/h de velocidade máxima.
Em 1970 lanternas maiores integraram as luzes de ré, e grandes setas dianteiras envolventes substituiram as luzes afiladas dos modelos anteriores. Em 1971 viria o motor 1600 cc, com 50 cv e velocidade máxima de 142 km/h. Luzes de seta maiores aumentariam a visibilidade lateral em 1972, e em 1973 parachoques maiores foram adicionados ao modelo, assim como a opção de um bagageiro em lugar do pequeno banco traseiro.
Em 1974 o carro seria substituído na Europa e EUA pelo Volkswagen Scirocco, também em parceria com a Karmann, mas desta vez desenhado por Giugaro.

No Brasil


  O famoso logotipo do carro
Os planos de crescimento da empresa no Brasil fizeram com que a VW resolvesse produzi-lo localmente. Em 1960 a Karmann abriu uma fábrica em São Bernardo do Campo, São Paulo, e em 1962 o primeiro Karmann-Ghia brasileiro saiu da linha de montagem, muito semelhante ao modelo vendido no mercado europeu.
Em 1967 a motorização inicial de 1200cc e 36 cavalos foi substituída pelo motor 1500cc, de 44 cavalos, conferindo um pouco mais de "esportividade" ao modelo, e levando-o, segundo a fábrica, aos 138 km/h de velocidade máxima. Assim o desempenho ficava um pouco mais condizente com o aspecto, pelo menos para os padrões da época.
Além disso, o sistema elétrico passou de 6V para 12V, e o desenho das lanternas traseiras foi modificado.
No final de 1967 foi lançado o Karmann Ghia conversível - que atualmente é um dos modelos brasileiros mais raros e valorizados. Foram produzidas apenas 176 unidades.
Em meados de 1969 ocorreu o aumento da bitola traseira e do corte dos paralamas traseiros, o que deixou a roda traseira mais visível.
Em 1970 o Karmann Ghia ganhou o novo motor 1600cc de 50 cv - que tinha um torque maior. Agora eram 10,8 kgfm a 2800 rpm, contra 10,2 kgfm a 2600 rpm do antigo 1500, que respondiam por mais força em arrancadas e retomadas. O sistema de freios foi substituído por freios a discos na dianteira e o modelo dos parachoques passou a ser uma única lâmina com dois batentes com protetores de borracha. Esta reformulação na linha do Karmann Ghia não foi suficiente para dar sobrevida ao modelo. Em 1971 a Volkswagen do Brasil decidiu tirá-lo de linha, enquanto o modelo europeu ainda seria fabricado até 1974.

Em 1961 a Volkswagen apresentou o Typ 34, baseado em sua nova plataforma Typ 3.[6] Foi o primeiro da marca a ser equipado com o novo motor 1500cc. Era mais rápido, luxuoso e caro Volkswagen da época. O designer era o jovem engenheiro italiano Sergio Sartorelli.[5] Ficou conhecido como Razor's Edge Ghia (Ghia fio de navalha) no Reino Unido, Der Große Karmann (o Karmann grande) na Alemanha e European Ghia (Ghia Europeu nos EUA.[7]
O estilo era mais quadrado do que o Karmann-Ghia original, oferecendo mais espaço interno e de carga.
Até ser substituído pelo VW-Porsche 914, era o mais caro e luxuoso carro de passeio da VW. Na década de 1960 podia-se comprar dois Fuscas pelo preço de um Typ 34 em muitos países. Seu relativo alto preço significou uma demanda baixa, e apenas 42.505 (mas 17 protótipos conversíveis) foram construídos em todo período em linha do modelo, entre 1961 e 1969 (cerca de 5.000 por ano). Hoje o Typ 34 é considerado um item de colecionador semi-raro.
Embora o Typ 34 tenha sido vendido em muitos países, nunca foi oficialmente comercializado nos EUA – o principal mercado de exportação da VW – outra razão para seu baixo número de vendas. Muitos ainda assim chegaram aos EUA, principalmente via Canada, e os EUA possuem o maior número de Typ 34 restantes no mundo (400 do total de cerca de 1.500 ou 2.000 sobreviventes[8]).
Assim como seu irmão Typ 14, o Typ 34 foi desenhado no estúdio italiano Ghia. Apesar de algumas similaridades pontuais no desenho, o Karmann-Ghia original é muito diferente do Typ 34. O chassis é também diferente: o Karmann antigo tinha o chassis do Fusca, enquanto o Typ 34 era montado com o chassis e motor do Typ 3 europeu (semelhantes à linha 1600/TL/Variant brasileira). Com isso o motor horizontal desses carros proporcionava um porta-malas traseiro. Embora mecanicamente semelhante ao Typ 3, toda a carroceria, interior, vidros, para choques e a maior parte das lentes eram exclusivas ao Typ 34. Restaurar um Typ 34 depenado ou muito danificado é quase impossível portanto, considerando o reduzido número de carros ainda existentes (incluindo sucatas recuperadas).
A fábrica Wilhelm Karmann que produzia o Typ 34 também viria a produzir o Porsche 914 — o substituto do Typ 34.

 
                   TYP 34 1600

 
VW Typ 34 e seu sucessor, o VW-Porsche 914













1966 VW Typ 34 em Melbourne, Australia

Karmann-Ghia TC

Mesmo que seu design ainda agradasse na época, e praticamente sem concorrentes nacionais, o peso dos anos foi o responsável pelo fim do modelo clássico. A introdução do Typ 34 na Europa trouxe algumas lições para a Volkswagen. O estilo e tamanho do carro foram vistos como fonte dos problemas. Desta forma, ao invés de simplesmente introduzir esse modelo no Brasil, a VW planejava desenvolver um novo modelo. Assim a fábrica preparou um novo modelo para apresentar no Salão do Automóvel de 1970, o Karmann Ghia TC (Touring Coupê). Apesar de manter vários vínculos estéticos com o seu antecessor, o TC era basicamente um novo carro, destinado a outro nicho do mercado (mais caro). Ao invés da plataforma do sedan, o TC baseava-se na plataforma do TL (seguindo um exemplo do Typ 34). A sua traseira fastback e detalhes dos faróis e pará-lamas o faziam assemelhar-se muito ao Porsche 911 (principalmente o protótipo 695).
Desenvolvido sob o código Typ 145, novamente participaram a Karmann e o estúdio Ghia. Diferente do anterior, entretanto, a Ghia procurou Giorgetto Giugiaro para dar o estilo ao carro.[9][10] Medindo 4200 mm de comprimento, 1620 mm de largura, 1310 mm de altura e 2400 mm entre eixos, o carro pesava 920 kg.
A carroceria contava com as mesmas grades dianteiras falsas do modelo anterior, embora ainda maiores. Sua tampa traseira englobava o vidro, tornando-o um hatchback de dois volumes e meio. Esta configuração (assim como no caso da Variant e do Brasília) deixava o motor dentro do compartimento de passageiros. Isso causava problemas de excesso de ruídos, minimizados com a aplicação de isolamento acústico na tampa do motor.
A adoção de freios a disco nas rodas dianteiras e um baixo centro de gravidade contribuiam para o apelo esportivo que a montadora queria do modelo. Mesmo o motor sendo um 1600, como nos últimos Karmann Ghias, no TC vinha com o mesmo acerto da motorização que equipou o "Super-Fuscão": quatro cilindros contrapostos, quatro tempos, traseiro, diâmetro e curso do cilindro de 85,5 x 69 mm; 1584 cc, taxa de compressão de 7,2:1; potência máxima de 65HP SAE a 4600 rpm; torque máximo de 12 mkg SAE a 3000 rpm; sistema de alimentação com dois carburadores de corpo simples, de aspiração descendente. Como resultado a Volkswagen anunciava que seu novo esportivo era capaz de atingir 145 km/h.
O TC era uma proposta inovadora no inexplorado mercado de esportivos brasileiros. Entretanto, a qualidade de sua construção não era tão boa quanto o modelo anterior: logo após seu lançamento, os consumidores começaram a reparar na facilidade de corrosão do carro (principalmente em torno da grade dianteira).[9] A vedação das borrachas nas portas também era alvo de reclamações,[9] uma vez que tal problema multiplicava os focos de corrosão.

Karmann Ghia TC
Além disso, havia a questão do seu planejamento de mercado: na sua faixa de preço, três outras opções de mercado contribuíram para uma vida curta. A primeira era o Puma GTE, que teve justamente nos anos em que o TC foi fabricado, sua época mais forte no mercado brasileiro. Apesar de ser um pouco mais caro, era visto como um carro muito mais esportivo, até mesmo por ser bem mais leve. A segunda era o Corcel GT, da Ford, que estava na mesma faixa de preço, mas era tecnologicamente bem mais avançado. A terceira opção de concorrência veio da própria Volkswagen, em 1972, com o SP1 e SP2, que era um modelo esportivo bem mais "autêntico" e atraente na época. Assim, com vendas bastante baixas durante sua vida (cerca de 18 mil unidades), em 1975 o TC deixou a linha como o último Karmann Ghia a ser fabricado.


Protótipo do Karmann-Ghia TC

Karmann Ghia TC

Karmann Ghia TC
Volkswagen Karmann-Ghia
Karmann Ghia front.jpg
Construtor:Volkswagen
Produção:19551974
Sucessor:Karmann-Ghia TC (Brasil)
Scirocco (Europa)
Tipo de Carroçaria:Coupe
Layout:RR
Motor:1.2, 1.5 e 1.6
Caixa de velocidades:4 marchas à frente e 1 à ré
Distância entre os eixos (mm):2400 mm
Comprimento (mm):4140 mm
Largura (mm):1630 mm
Altura (mm):1330 mm
Peso bruto (kg):830 kg
Volkswagen Karmann-Ghia TC
Karmann-Ghia TC 2.jpg
Nome(s)
alternativo(s):
Typ 145
Construtor:Volkswagen
Produção:19701975
Antecessor:Karmann-Ghia
Sucessor:SP2
Classe:Carro esporte
Tipo de Carroçaria:Coupe
Layout:RR
Motor:1.6
Caixa de velocidades:4 marchas à frente e 1 à ré
Distância entre os eixos (mm):2400 mm
Comprimento (mm):4200 mm
Largura (mm):1620 mm
Altura (mm):1310 mm
Peso bruto (kg):920 kg
Designer:Carrozerie Ghia

Volkswagen Karmann-Ghia 1500
VW Typ 34 Karmann-Ghia 1600 L.JPG
Nome(s)
alternativo(s):
Type 34
Construtor:Volkswagen
Produção:19611969
Antecessor:Karmann-Ghia
Sucessor:Porsche 914
Classe:Carro esporte
Tipo de Carroçaria:Coupe
Layout:RR
Motor:1.5 e 1.6
Caixa de velocidades:4 marchas à frente e 1 à ré
Distância entre os eixos (mm):2400 mm
Comprimento (mm):4204 mm
Largura (mm):1620 mm
Altura (mm):1314 mm
Peso bruto (kg):920 kg
Designer:Carrozerie Ghia